“Você pode sentir?” disse o grande amigo Arthur Thomas para a noiva Jeni Stepien assim que eles se encontraram na capela de Pittsburgh, nos EUA, durante a cerimônia de casamento. E foi aí que ele colocou a mão dela sob o peito dele e Jeni sentiu o coração de seu pai batendo pela primeira vez em 10 anos, no homem que a acompanhou até o altar.
Em 2006, seu pai, Michael, foi vítima de um assalto, quanto Jeni tinha 23 anos. Depois de passar 24 horas tentando salvá-lo, a família tomou a decisão de doar os seus órgãos caso o pior acontecesse.
Enquanto isso, Arthur estava esperando há quase 10 anos por um transplante de coração. Seu tempo foi se esgotando e ele precisava de algo rápido, como um milagre, ou senão morreria nos dias seguintes. E foi assim que eles se conheceram, a partir da doação.
Arthur escreveu uma carta agradecendo a família mesmo que eles nunca tivessem se encontrado pessoalmente. E desde então eles mantiveram o contato.
Jeni ficou noiva do seu esposo Paul e, quando chegou o momento em que ela tinha que decidir quem a conduziria até o altar, ela conta que não conseguia pensar em nada mais significante que Arthur. “A doação de órgãos pode promover uma segunda chance à vida. É um presente excepcional de extrema generosidade”, contou para o Huffington Post.