Nova gripe mata menina de 11 anos em São Paulo

O menino está em casa, em isolamento domiciliar.

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (10) a morte de uma menina de 11 anos de Osasco (SP) por causa da nova gripe.

Foi a primeira morte causada pela nova gripe em São Paulo e a segunda no país. A primeira morte confirmada no Brasil ocorreu no mês passado no Rio Grande do Sul.

Segundo a Secretaria de Saúde, a menina faleceu no dia 30 de junho. Ela chegou ao hospital no dia 28 de junho com dor abdominal, vômito e febre. No dia seguinte, apresentou febre de 39 graus.

De acordo com o secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a causa oficial da morte é septicemia (infecção generalizada), causada pela bactéria pneumococo. Essa é a bactéria causadora da pneumonia.

Barata explicou que o caso da menina foi descoberto depois que o irmão apresentou sintomas no velório, levantando suspeitas da família. Ele foi levado para o hospital Emílio Ribas, onde foi constatada a contaminação.

A infecção pela nova gripe também foi confirmada nos pais e no irmão da menina. O garoto e a mãe passam bem e já tiveram alta. O menino está em casa, em isolamento domiciliar.

O pai da garota permanece internado no Hospital Emílio Ribas. Ele está com um leve desconforto respiratório por ser hipertenso, mas passa bem.

Outra garota que manteve contato com a família também contraiu a nova gripe. Porém, ela passa bem.

O estado de São Paulo tem 457 casos confirmados. Do número total, cinco pacientes permanecem internados, dois deles em UTI.

Exceção

De acordo com o secretário, ninguém da família relata que viajou para o exterior ou teve contato com pessoas que saíram do país.

"Caso foi uma exceção excepcionalíssima, em que os pais não devem ficar preocupados. A Secretaria está monitorando qualquer caso de morte que envolva problemas respiratórios para saber se é caso de nova gripe", disse Barata.

O secretário ressalta que foi feito tudo para evitar a morte da menina, que considera uma fatalidade. Existe a hipótese de que uma antavirose na infância tenha enfraquecido o sistema imunológico da menina, mas os especialistas aguardam o resultado dos exames das vísceras para determinar o que contribuiu para a morte dela.

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