Anunciado pelo governador Wilson Martins esta manhã, o novo presidente da Agespisa, Antônio Filho falou ao meionorte.com que está conhecendo a situação da empresa, e esperando resultados de estudos para definir se a sublocação é viável. O presidente disse que fez mudanças no setor de ouvidoria, para receber reclamações da população e as transformar em estatísticas.
Antônio Luiz Medeiros de Almeida Filho era o controlador geral do Estado, e foi anunciado em entrevista coletiva hoje no Palácio de Karnak, em Teresina. Wilson Martins declarou que a indicação é técnica, sem interferência política.
O novo presidente disse que não pode prometer resultados imediatos. "Não posso dizer que amanhã não vai faltar água", disse. Segundo ele, 80% das reclamações de usuários são direcionados a serviços feitos por trabalhadores terceirizados, na área de manutenção de equipamento, recapeamento de ruas, leitura de contadores e outros. "O que faltou ser feito antes foi aprimorar a fiscalização sobre esses serviços", declarou Antônio Filho, que informou que são mais de 1500 servidores da Agespisa no Piauí, e quase o mesmo número de funcionários terceirizados.
Sobre a sublocação, Antônio Filho diz que seria imprudente falar que seria a solução, mas que estudará. Com os números sobre a quantidade de terceirizados, o presidente comentou: "Com quase 50% dos funcionários terceirizados, já somos quase sublocados".
Água Sanitária
Sobre reclamações de moradores de alguns bairros de Teresina, de que a água estaria vindo esbranquiçada e com odor semelhante ao de água sanitária nas torneiras, o presidente apontou uma industria localizada perto da estação de tratamento que poderia estar poluindo os lençóis, o que seria crime ambiental. Ele informou que o caso está sendo estudado e, se confirmado, será denunciado ao Ministério Público.