Com uma planta maior e elevada a capacidade de produ??o, o novo projeto da Ceara Steel vai gerar um acr?scimo de 122% no n?mero de postos de trabalho durante sua implanta??o, em rela??o ao que estava previsto anteriormente. Esse n?mero, passando da sider?rgica a g?s natural para a de carv?o mineral, passou de 3,6 mil para 8 mil unidades. J? se comparado o n?mero de empregos a serem gerados quando a sider?rgica estiver em funcionamento, o acr?scimo sobe para 212%, com o aumento de 1,6 mil para 5 mil postos.
O an?ncio da mudan?a da matriz energ?tica da usina feito na sexta-feira passada pelo presidente do Conselho de Desenvolvimento Econ?mico, Ivan Bezerra, e confirmado na quarta-feira pelo presidente da acion?ria Vale do Rio Doce, Roger Agnelli provocou uma expectativa de um maior impacto do empreendimento na economia cearense e nacional.
?Sendo maior a planta, aumentam as exporta?es, o que vai ocasionar um impacto mais elevado no PIB [Produto Interno Bruto] do Estado?, comenta o diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estrat?gia Econ?mica do Cear? (Ipece), Marcos Costa Holanda, informando que ainda n?o mensurou de quanto ser? esse acr?scimo. A previs?o anterior apontava uma aumento de 37% no volume exportado de placas de a?o brasileiras e um crescimento de 11% nas exporta?es sider?rgicas nacionais.
No antigo projeto, que previa a produ??o de 1,5 milh?es de toneladas de placas de a?o anuais, a receita anual esperada com essa produ??o era de US$ 400 milh?es. Agora, com a produ??o subindo a 2,5 milh?es de toneladas, a expectativa ? de que essa receita ganhe um forte incremento.