Número de mortos em São Paulo por causa das chuvas sobe para 7

Na capital, São Paulo, duas vítimas estavam em um carro atingido por uma árvore que desabou, enquanto as outras quatro vítimas morreram no interior de SP.

Muitas árvores caíram na cidade de São Paulo | RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O número de mortes causadas pelas chuvas que atingiram o estado de São Paulo na última sexta-feira (3) aumentou para sete até este domingo (5). De acordo com informações da Defesa Civil estadual, uma nova vítima foi registrada em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. Essa pessoa estava a bordo de uma embarcação que naufragou devido às condições climáticas adversas. Dois tripulantes sobreviveram e foram encaminhados aos serviços de saúde.

Além disso, outras seis mortes ocorreram em diversas cidades do estado. Na capital, São Paulo, duas vítimas estavam em um carro atingido por uma árvore que desabou, enquanto as outras quatro cidades afetadas – Osasco, Santo André, Suzano e Limeira – registraram um óbito cada uma, de acordo com a Defesa Civil.

Diante da situação, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, expressou seu pesar pelas mortes causadas pelas quedas de árvores e muros devido ao evento climático extremo que afetou todo o estado. Ele ressaltou que a região metropolitana de Campinas foi a mais atingida, e as equipes da Defesa Civil e dos Bombeiros estão prestando apoio às áreas mais afetadas para restaurar o fornecimento de energia e liberar as vias obstruídas pelas quedas de árvores. Além disso, equipes da Sabesp estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de água, afetado devido às quedas de energia.

A Defesa Civil relatou que cerca de cem desabamentos foram atendidos em todo o estado, envolvendo danos a muros, casas e desalojamento de imóveis. Desde sexta-feira (3), mais de 2.000 chamados foram feitos pela população ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.

As fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias provocaram diversos estragos. O temporal que atingiu o estado na sexta-feira provocou a queda de árvores e ventos com rajadas superiores a 100 km/h, sendo as maiores já registradas pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo desde 1995, quando os dados começaram a ser computados.

Aproximadamente 1 milhão de pessoas ainda continuam sem energia elétrica, após 45 horas do apagão que afetou o estado de São Paulo na última sexta-feira (3), segundo informações do último boletim divulgado pela Enel às 8h de hoje. A Enel informou que conseguiu restabelecer 50% da distribuição de energia em São Paulo, afetando um total de 2,1 milhões de pessoas. No entanto, a normalização completa do serviço está prevista apenas para terça-feira (7), devido à complexidade dos reparos necessários, como a substituição de cabos, postes e transformadores.

Outro problema vivenciado pela população é a falta de água. Segundo a Sabesp, sete cidades ainda estão desabastecidos, incluindo a capital e outras localidades da região metropolitana de São Paulo. Não há previsão de novas tempestades e vendavais nos próximos dias, conforme informou a Defesa Civil.

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