O recente e devastador terremoto que assolou o Marrocos na semana passada resultou em um trágico aumento no número de vítimas fatais, agora totalizando 2.681, de acordo com um novo relatório divulgado pelo Ministério do Interior nesta segunda-feira, 11 de setembro.
O sismo, um dos mais destrutivos ocorridos no mundo nos últimos anos, ocorreu nos arredores de Marraquexe na noite de sexta-feira, 8 de setembro, com uma magnitude de 6,8, conforme os serviços geológicos norte-americanos, e 7, segundo o centro de pesquisa científica e técnica de Marrocos.
Este terremoto foi o mais poderoso já registrado desde o início dos registros modernos no país e atingiu uma região densamente povoada. Além das vítimas fatais, aproximadamente 2.476 pessoas ficaram feridas, conforme relatado pelo ministério marroquino, e há ainda centenas de desaparecidos.
Nesta segunda-feira, centenas de equipes de busca, incluindo membros de Marrocos e de outras nações, intensificaram os esforços para localizar pessoas desaparecidas, com foco especial na província de Al Haouz, o epicentro do terremoto. Militares de países como o Reino Unido e Espanha já estão presentes no país, equipados com tecnologia avançada de busca, incluindo microcâmeras para a inspeção de escombros.
De acordo com informações fornecidas por membros das equipes de resgate à agência de notícias Reuters, um dos principais desafios nas operações de busca está relacionado ao estilo de construção predominante nas casas da região afetada. Muitas delas são construídas com materiais como tijolos de barro, pedra e madeira sem tratamento, o que torna a tarefa de resgate ainda mais complexa.