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As declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, deferidas contra a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no tocante ao apoio da entidade na proibição do financiamento empresarial, onde a acusou de ser 'laranja do PT (Partido dos Trabalhadores), repercutiu negativamente durante toda esta quarta-feira (03).
Após o protesto do presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, pedindo respeito ao magistrado, foi a vez do Colégio de Presidentes das Seccionais condenar a atitude do ministro, repudiando as ofensas proferidas por Mendes. Nisso, o presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, criticou as calúnias, ressaltando o compromisso da instituição com o alto nível do debate e o respeito à democracia.
“A Ordem já tem seis votos dos 11 ministros para proibir esse tipo de financiamento. As declarações do ministro Gilmar, com todo o respeito, não possuem nenhuma razoabilidade; a OAB cumpriu seu papel, de um posicionamento antigo do Conselho”, disse em entrevista ao Jornal Meio Norte.
Neste cenário, Guimarães revelou que a OAB-PI apoia o financiamento democrático, voltado para a imposição de um limite nas doações realizadas por pessoas físicas. Segundo o presidente da entidade, o foco está voltado para o combate à corrupção, versando para uma transformação definitiva no atual método. “Defendemos o financiamento democrático, ou seja, público acrescido das pessoas físicas, correspondendo num limite máximo de um salário mínimo”, indicou.