Obama participa de palestra em SP e critica xenofobia e populismo

Ex-presidente foi o principal palestrante de evento em São Paulo

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O Ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama esteve nesta quinta-feira (5) participando como principal palestrante do Fórum Cidadão Global, em São Paulo. Em sua fala, Obama criticou a ascenção do populismo e da xenofobia no mundo num discurso que foi marcado por uma forte defesa da pluralidade e da democracia.

O ex-presidente falou para líderes empresariais sobre a importância da construção da cidadania global. O evento foi organizado pelo jornal "Valor Econômico"com o Banco Santander e a AAdvantage.Em outro momento, Obama fez o pedido para que os governos trabalhem para diminuir a difernça entre ricos e pobres e alertou para riscos que trazem a disseminação de notícias falsas pela impresa e também pelas redes sociais e citou como exemplo a ampla circulação de rumores falsos, inclusive sobre Hilary Clinton nas eleições americana no ano passado.

Durante a palestra o ex-presidente americano saiu em defesa da importância da migração ordenada para um país, em termos sociais e conômico, incluindo os Estados Unidos.

Obama considerou que o futuro está na mistura de pessoas com diferentes experiências de vida. E ressaltou que isso inclui o bom acolhimento de imigrantes.— Precisamos ter um senso renovado de ter pessoas de diferente culturas, que são diferentes de nós. Brasil e EUA compartilham uma história multirracial. Às vezes, uma história dolorosa. Minha esperança é que aqui no Brasil e nos EUA vejamos isso como um tipo de fortalecimento — disse Obama. — Diferentes experiências fazem um país avançar. É o futuro. E isso inclui, aliás, ser aberto a imigrantes.

Barack Obama disse que a democracia é a melhor forma de governo inventada pelo homem, mas que é difícil, pois exige trabalho e investimento de cada um no processo.

— Não podemos garantir que os EUA sempre poderão melhorar se não fizerem um esforço, assim como o Brasil. Também não sabemos se a democracia estará aqui para ficar se vocês não fizerem investimentos — disse o ex-presidente.


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