A obra de construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Satélite, zona Leste de Teresina, está em ritmo acelerado e deve ficar pronta no segundo semestre de 2015.
Ela é de porte III, e tem capacidade para atender até 350 pacientes por dia, em áreas de abrangência populacional entre 200 mil e 300 mil habitantes.
Estruturalmente o hospital é composto por seis consultórios médicos, seis leitos de estabilização, 18 leitos de observação, quatro salas de exames de eletrocardiograma, ultrassonografia, radiografia e coleta de material para laboratório. Além disso, a UPA do Satélite também será provida de salas para inalação, higienização, medicação, engessamento e curativo/sutura.
Para a construção de toda a estrutura do prédio foi necessário um investimento na ordem de R$ 4,5 milhões, sendo R$ 1.984.992,81 de recursos próprios da Prefeitura Municipal de Teresina.
Quando concluída, a UPA vai resolver grande parte das demandas de urgências e emergências da população, contribuindo efetivamente para diminuir as filas dos prontos-socorros dos hospitais.
“A UPA do Satélite funcionará 24 horas com atendimentos de média complexidade. A Unidade é de Porte III e deverá ter seis médicos durante o dia e outros três à noite. Terá capacidade de realizar 350 atendimentos por dia e funcionará com 27 leitos”, afirma Juraci Jericó, assessora da Presidência da Fundação Hospitalar de Teresina (FHT).
Segundo Juracília Jericó, as UPAs funcionam em um trabalho articulado com a rede das Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde os pacientes poderão ficar até 24 horas e serem referenciados para os hospitais de maior complexidade, caso haja necessidade de um atendimento de área médica específica.
“Será um serviço a mais que a população de Teresina passará a ganhar, porque temos uma grande demanda nas urgências, que acabam sobrecarregadas. Com a UPA, poderemos ter um atendimento mais humanizado, ordenando o fluxo de pacientes nos hospitais”, explica Jericó.
UPA é reivindicação da comunidade
O Hospital do Satélite, que é o hospital de referência para os moradores do Bairro Satélite e de muitos outros do entorno - como o Vale Quem Tem, Planalto Uruguai e outros -, costuma apresentar filas extensas em razão da grande demanda daquela comunidade, que apresenta um grande contingente populacional.
A necessidade de um hospital que atenda urgências já era uma revindicação, que agora está sendo atendida pelo poder público. E quem torce para que o hospital tenha sua construção finalizada o mais rápido possível é a dona de casa Cássia Alves, que mora perto do construção da UPA do Satélite.
"São filas muito grandes nos hospitais, mas se entregarem logo esse novo como estão prometendo, vai ser muito bom para todo mundo daqui do bairro. O atendimento vai ser melhor e mais rápido", comenta.
Hospital do Satélite terá menos filas
O mês de abril foi intenso para o Hospital do Satélite, que fica ao lado da construção da UPA. Segundo a diretora Mariluce Ferreira, os atendimentos aumentaram em 100% em razão das chuvas, que trouxeram consigo as suspeitas de dengue, zika e chikungunya.
"O mês de abril foi muito intenso, por isso as filas, mas conseguimos restabelecer o atendimento normalmente agora que a situação estabilizou", explica.
Mariluce reconhece que a construção da UPA dará uma folga ao Hospital do Satélite, pois no novo prédio serão prestados atendimentos de urgência. "A UPA do Satélite só vem a somar para a saúde daqui da região, e vai contribuir com nosso trabalho no Hospital do Satélite também", finaliza a diretora.