Com nove meses de atraso e sem previsão para sua conclusão: essa é a situação da obra de alargamento da Ponte Juscelino Kubistchek, que liga as avenidas Frei Serafim e João XXIII, em Teresina. Sem nem ao menos começar as obras nas cabeceiras da ponte, o desafogo do trânsito no local não tem data para acontecer.
Uma ação judicial, impetrada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Piauí, é a causadora do atraso no início das obras da ponte. Segundo o Presidente do Conselho, Sanderland Ribeiro, a ação se deu por conta de um erro na licitação e, com isso, uma infração à Lei Federal 12.318, em seu artigo 7º, que fala: exerce ilegalmente a profissão de arquiteto e urbanista a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, privativos dos profissionais de que trata esta Lei ou, ainda, que, mesmo não realizando atos privativos, se apresenta como arquiteto e urbanista ou como pessoa jurídica que atue na área de arquitetura e urbanismo sem registro no CAU.
Segundo Sanderland, a ação foi impetrada em março de 2014 e, até agora, não houve avanço judicial: "Desde que entramos com ação ainda não houve nenhuma resposta".
O presidente do CAU defende a ação: "Nós tivemos um retrocesso. Enquanto nos outros países viadutos estão sendo implodidos para dar lugar ao transporte público, aqui valorizamos os carros".
Procurado para explicar o andamento da obra, o secretário estadual de Transportes, Avelino Neiva, se negou a prestar os esclarecimentos necessários.
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