A Organização Mundial da Saúde (OMS), concluiu nesta quinta-feira (18), novas recomendações sobre o uso das vacinas. Segundo a OMS, não há necessidade de aplicar a quarta dose – o segundo reforço – na população geral, livre de fatores de risco.
A indicação do reforço fica restrita aos grupos com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e morrer após infecção do coronavírus, incluindo idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.
O presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, afirmou durante coletiva de imprensa que garantir que todos recebam a imunização primária (com as duas primeiras doses) continua sendo a prioridade.
O conselheiro sênior de saúde da OMS e secretário da SAGE, Joachim Hombach, explicou que há um risco muito baixo de a população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço.
Além disso, com a alta circulação do vírus, grande parte das pessoas desenvolveu imunidade híbrida, a combinação entre a proteção conferida pelas vacinas e pelas infecções do coronavírus, o que confere uma defesa reforçada.