Operação cumpre mandados de prisão contra servidores do Detran no MA

Os presos são suspeitos de fraude no sistema de informações do Detran.

detran | reprodução
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A Polícia Civil do Maranhão prendeu em flagrante, em Imperatriz cidade a 634 km de São Luís, dois servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e um despachante. De acordo com a polícia, a suspeita é que eles estavam inserindo ilegalmente informações na base de dados do Detran.

Um dos suspeitos de participar do crime é vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Detran, Paulo Rangel Lustozam que foi preso em flagrante. No momento da prisão, o suspeito estava inserindo ilegalmente informações na base de dados do órgão.

Com um dos suspeitos, polícia encontrou armas e munições 

Além dos servidores do Detran, um homem que trabalhava como despachante na cidade de João Lisboa e atuava em Imperatriz também foi preso. As investigações apontam que ele era o intermediador entre os usuários e os servidores que fraudavam os serviços do órgão.

Junto com outro servidor preso a polícia encontrou munições de grosso calibre. A polícia vai dar sequência nas investigações, já que existe a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas

“A gente teve quatro alvos mas nós acreditamos que tenha mais gente, não só funcionários do Detran, como outros despachantes e pessoas periféricas do serviço que o Detran oferece”, disse Ederson Martins, Delegado Regional.

Segundo a polícia, o que chamou a atenção dos investigadores foi o fato de que os dados também eram inseridos pelos servidores em horários fora do expediente. Durante o período de pandemia, os suspeitos chegaram a acessar o sistema do Detran mesmo o órgão estando com as atividades suspensas.

“Essa investigação já vem desde 2019, com a participação direta e efetiva do Detran e da Seic, através do combate a crimes tecnológicos . Haviam várias denúncias de inserção de dados, retiraram multas, faziam transferências irregulares de veículos, vários outros serviços que o Detran oferece só que de maneira fraudulenta”, explicou o Delegado Ederson Martin.

A polícia informou que parte dos dados que foram inseridos ilegalmente pelos servidores já foram cancelados.

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