Pacientes morrem após ressonância magnética em hospital particular

Vigilância em Saúde interditou o setor de exames por tempo indeterminado

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Três pessoas morreram entre a tarde e a noite de segunda-feira (28) após realizarem exames de ressonância magnética no hospital particular Vera Cruz, em Campinas (SP). A Vigilância em Saúde interditou o setor responsável pelo procedimento da unidade de saúde por tempo indeterminado e pretende investigar se o contraste, composto químico utilizado no exame, tem relação com as mortes.

Em nota assinada por dois médicos, a unidade de saúde confirmou as mortes de dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos. No entanto, não repassou informações sobre quais procedimentos foram adotados durante o exame. Também afirma que as causas ainda são desconhecidas e que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Por recomendação da vigilância, os corpos vão passar por autópsia.

Segundo a Setec, os registros de óbitos foram feitos às 18h de segunda-feira e a remoção dos corpos foi feita pelo IML às 2h desta terça.

Segundo a assessoria de imprensa, após a comunicação das mortes feita pelo hospital à Vigilância em Saúde, foi solicitada o envio de técnicos para a área de diagnósticos e também o Centro de Vigilância do Estado foi notificado.

O hospital também informou que está colaborando com os órgãos competentes.

Pacientes

Entre as vítimas estão a administradora de empresa de Campinas Mayra Cristina Augusto Monteiro, 25 anos, que deixa uma filha de 4 anos. O enterro está previsto para às 16h30 no Cemitério da Conceição.

Também faleceu o paciente de Santa Rita de Cássia, o zelador Manuel Pereira de Souza, 39 anos, casado e pai de uma filha de 6 anos. Ele será enterrado na Bahia, em um distrito da cidade natal. O terceiro paciente é Pedro José Ribeiro Porto Filho, 36 anos. O local do enterro ainda não foi divulgado.

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