O Posto de Saúde é novo até mesmo para uma cidade há apenas sete meses emancipada, mas ontem estava fechado às 17h e se alguém estivesse doente, a única alternativa é ser levado para a-
tendimento médico em Altos ou para hospital da capital.
Na frente do Posto de Saúde tem uma ambulância e o serviço de saúde da Prefeitura de Pau D?Arco tem
mais dois veículos para o transporte de pacientes para Altos e Teresina.
Pau D?Arco e as outras 50 cidades sem médicos do Piauí praticam a ?ambulância terapia?. Quando os habitantes adoecem, as Prefeituras despacham de ambulância para hospital em Teresina.
Muitas vezes, os pacientes morrem no meio do caminho ou em acidentes envolvendo as ambulâncias.
Alfredo Francisco, da Secretaria Municipal de Saúde, afirma que Pau D?Arco possui um médico que trabalha nas segundas, terças e quinta-feiras, mas ele atende um expediente e não tem contra-
tação formal pela Prefeitura de Pau D?Arco porque está sendo encaminhado um concurso público para formar equipe do PSF (Programa Saúde da Família). ?O médico que atua aqui atende crianças, gestantes e faz pré-natal. Os cortes graves, as crises de pressão arterial altas e pacientes mais graves são levados para Altos e Teresina?, afirmou Alfredo Francisco.
O secretário municipal de Saúde de Pau D?Arco, João Batista de Costa Sousa, falou que o município de 3.713 habitantes tem uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF) que não passou por público, mas a Prefeitura paga R$ 5,850 mil mensais brutos para o médico, que fica, com os descontos dos impostos, em R$ 4 mil. ?Não temos condições de manter um médico trabalhando oito horas por dia em
Teresina. A maioria dos nossos servidores ganha um salário mínimo?, falou João Batista da Costa.