Em uma sessão que demorou mais de 24 horas, os assassinos do professor Agnaldo Silvio Santos, foram condenados pelo Tribunal Popular do Júri realizada no Fórum Desembargador Cândido Martins, em Oeiras.
O julgamento teve início na manhã desta quarta-feira, 27, sendo suspenso à noite e retomado na manhã de quinta feira. Com a previsão de que o julgamento pudesse demorar durante toda a noite, com previsão de encerramento por volta das 06h da manhã da quinta-feira, com os debates entre defesa e acusação, em comum acordo entre as partes, foi decidido pela suspensão do júri durante a noite, retornando na manhã desta quinta-feira, no auditório do Fórum Desembargador Cândido Martins. Durante a noite os sete membros do conselho de sentença, permaneceram incomunicáveis, em um hotel da cidade.
Pai e filhos identificados por Severo Antônio de Sousa, Marcos Severo de Sousa e Eluiton Severo de Sousa, respectivamente, e foram os autores do assassinato de Agnaldo Sílvio, que foi morto a facadas na noite de 19 de agosto de 2017, em São João da Varjota, após um desentendimento em um bar na comunidade Potes. Agnaldo foi atingido com duas facadas, sendo uma profunda na barriga e outra na altura das costelas. Ele ainda foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento de Oeiras (UPA), onde já chegou sem vida.
Após o crime, os dois irmãos, que estavam morando há pouco tempo em São João da Varjota, fugiram em direção a cidade de Picos e foram presos pela Polícia Rodoviária Federal, sendo o flagrante feito na Delegacia Regional de Picos, onde o caso foi registrado. Já o pai, Severo Antônio não foi preso pela polícia.
Agnaldo era natural daquela cidade, tinha 48 anos e era casado com a também professora Sueli Santos com quem tinha dois filhos. Ele era professor da rede estadual de ensino lotado na Unidade Escolar São João Batista e também já exerceu o cargo de vice-prefeito e secretário municipal de esportes.
Ao final do julgamento, Eluilton Severo foi condenado a 15 anos de prisão. Já Marcos Severo a 12 anos e 6 meses. Severo Antônio, o pai dos dois, por estar ainda foragido, foi julgado a revelia e condenado a 15 anos de prisão.