O tio da menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, Edilei Rodrigues, disse nesta terça-feira (21) que “não procede” a informação dada pelo advogado Maurimar Bosco Chiasso, contratado pela família do adolescente de 14 anos, suspeito de pilotar o jet ski que atropelou a criança, de que o veículo se projetou para a praia, sem piloto. Grazielly chegou a ser resgatada pelo helicóptero da Polícia Militar, mas chegou morta ao Hospital Municipal de Bertioga.
egundo Rodrigues, a família tem informações de testemunhas de que o jet ski era pilotado pelo adolescente e que o veículo estava em alta velocidade quando atingiu a menina, que brincava na areia com a mãe, na praia de Guaruba, em Bertioga, litoral de São Paulo, no sábado (18). O tio da menina disse ainda que a família vai acompanhar as investigações do caso, mas que nesse momento as atenções estão voltadas para dar apoio e consolo aos pais de Grazielly.
Durante o velório de Grazielly, realizado na segunda-feira (20) em Artur Nogueira, na região de Campinas, interior de São Paulo, a mãe da menina, Cirleide Lames, disse que foi tudo muito rápido e não houve tempo para salvar a filha. "Se eu tivesse visto o jet ski vindo de longe, teria tentado fazer alguma coisa, me jogado na frente, mas não deu tempo", relatou. Segundo a mãe, essa era a primeira viagem da menina ao litoral. "Fazia tempo que ela estava pedindo para ir à praia. Ela estava tão feliz, se divertindo muito", conta Cirleide Lames.
O delegado plantonista da Delegacia de Polícia de Bertioga, Marcelo Rodrigues, disse na tarde desta segunda-feira que as investigações foram iniciadas e que os envolvidos vão depor nesta quinta-feira (23), a partir das 16h. Devem comparecer o adolescente, os pais e os padrinhos.