O incêndio que atinge o Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Central de Minas Gerais, já dura três dias nesta terça-feira (20). Esta reserva ambiental, que abriga a Cachoeira do Tabuleiro, a terceira maior do Brasil, foi inaugurada em 1984 e possui uma área total de 33.800 hectares, abrangendo as cidades de Santana do Riacho, Morro do Pilar, Jaboticatubas e Itambé do Mato Dentro.
RISCO PARA RESIDÊNCIAS
Conforme o Corpo de Bombeiros, 18 militares, 16 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), voluntários e cinco viaturas estão envolvidos no combate ao fogo. As equipes estão concentradas em três áreas prioritárias, onde há risco para residências.
A principal linha de fogo se encontra na região das comunidades de Serra Morena e Mãe D’Água, com outros focos espalhados pelo parque. Um posto de comando foi montado na Prefeitura de Santana do Riacho, e a captação de água para apoio aéreo está sendo feita no Rio Cipó.
FOGO TERIA SIDO CRIMINOSO
Nesta manhã, os bombeiros sobrevoaram a área para planejar as estratégias e frentes de combate ao incêndio, que tem devastado a vegetação da Serra do Cipó desde o domingo (18). Acredita-se que o fogo tenha sido criminoso, iniciado na MG-010 e rapidamente propagado devido ao tempo seco.
AUXÍLIO DE HELICÓPTEROS E AVIÕES
Segundo o ICMBio, há múltiplos focos que afetam a Serra do Cipó e outras áreas do Vale do Espinhaço, incluindo a Área de Proteção Ambiental do Morro da Pedreira. Brigadistas voluntários e militares do Corpo de Bombeiros estão trabalhando no combate ao fogo em áreas de difícil acesso, com o auxílio de helicópteros e aviões.
PARQUE FECHADO
O Parque Nacional da Serra do Cipó foi fechado para visitação a partir desta segunda-feira (19), e ainda não há previsão para sua reabertura ou informações sobre a extensão da área queimada.