Se comprovada culpa em morte, parque Hopi Hari pode ser fechado

A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira.

Após depoimento, pais da adolescente deixaram a delegacia sem falar com a imprensa | Terra
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Se for comprovado que uma eventual negligência do Hopi Hari resultou na morte da adolescente Gabriela Nichimura, 14 anos, na última sexta-feira, em Vinhedo (SP), o parque poderá ser fechado.

A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira, em entrevista coletiva convocada pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil. Segundo a promotora Ana Beatriz Sampaio Vieira, "se for comprovada a gravidade da irresponsabilidade do parque, ele pode ser fechado".

Para o promotor Rogério Sanches, "houve grau máximo de negligência". Entre as hipóteses que responsabilizam o parque pelo acidente está uma suposta falta de vistoria no brinquedo Torre Eiffel. Uma nova perícia do Instituto de Criminalística foi solicitada, já que dois dos cinco operadores do equipamento afirmaram ter avisado, 15 minutos antes do acidente, que a cadeira em que Gabriela estava tinha problemas.

Além disso, uma fotografia tirada por um usuário mostra como assento utilizado pela adolescente uma cadeira diferente daquela apontada pelo parque. Segundo o promotor, uma perícia já realizada indica que a cadeira estava danificada. Os pais da vítima relataram que, antes do acionamento do brinquedo, questionaram sobre a segurança do equipamento a um dos operadores, que respondeu que estava tudo bem.

O delegado Alvaro Fantucci Noventa Jr. espera ouvir os outros três operadores que ainda não prestaram depoimento. Ele também aguarda o laudo oficial para que o inquérito encontre a tipificação penal adequada para o caso.

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