Em 2020, o Produto Interno Bruto de Teresina atingiu R$ 21,5 bilhões e permaneceu, de longe, como o maior do estado do Piauí, apesar da queda nominal de 1,9% em relação ao ano de 2019, principalmente em razão dos efeitos da pandemia da COVID 19. Num cenário de longo prazo, analisando-se a série histórica de 2002 a 2020, percebe-se que Teresina apresentou uma redução expressiva de 22% na sua participação em relação à economia piauiense, caindo de 49,4%, em 2002, para 38,27%, em 2020. São informações obtidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e a Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí, através da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais – CEPRO.
Apesar do crescimento real da economia de Teresina nos últimos anos, a queda da sua participação relativa na economia piauiense deriva do fato de que alguns municípios do interior do estado, principalmente aqueles cuja economia está ligada ao agronegócio, bem como àqueles com a economia ligada à geração de energia renovável solar e eólica, tem crescido em nível bem maior que Teresina.
Os municípios que apresentaram maior crescimento na participação relativa de sua economia em relação ao estado, no período de 2002 a 2020, foram: Currais, com 748%, e Baixa Grande do Ribeiro, 681,04%, ambos baseados no crescimento do agronegócio. Na sequência, temos o município de Lagoa do Barro do Piauí, com um crescimento de 608,83%, devido ao crescimento dos investimentos em geração de energia eólica.