A fragilidade das obras executadas pela Prefeitura de Redenção do Gurgueia com recursos Federais e Estaduais tem sido um verdadeiro problema. Obras importantes como Ginásio Poliesportivo (não durou 2 anos), abastecimento d?água nas comunidades rurais, estradas vicinais, calçamentos entre outras não conseguem atender o anseio da população devido a forma estranha como são executadas.
O último refrão desse problema foi a Passagem Molhada no Riacho Grande que dá acesso às comunidades São José, Pequi, Bela Vista, Maceió entre outras que orçada em R$ 100 mil não suportou 10% das chuvas previstas para esta estação chuvosa.
Essa obra entregue em agosto deste ano (acredita-se que inacabada) àquelas comunidades foi na verdade um ?presente de grego?, pois agora ficou intransitável até para pedestres devido às enormes crateras criadas pela força das ágaus do riacho além de o concreto ter quebrado ao meio.
Aqui se refere apenas ao prejuízo ao direito de ir e vir, no entanto o impacto ambiental é incalculável à medida que não se sabe as consequências do desvio do curso das águas além de não se saber onde vai parar esse ?bolo de concreto? armado.
Em participação ao programa de Rádio Informativo 88, os moradores solicitam ao poder público a sua estrada de volta. Esses moradores agora para chegarem à suas residências (de moto ou carro) precisam dar uma volta de cerca de 10 km a mais, porém nem todos os carros chegam à comunidade. Hoje, o caminhão que iria fazer a colocação de um transformador (a comunidade São José já está a cerca de três meses sem abastecimento d?água, devido a bomba queimada) não conseguiu chegar aquela comunidade por nenhum dos desvios. A situação está pra lá de caótica.