Pelo menos 16 mil vão à Ucrânia para lutar contra exército russo

Para manter alimentadas as tropas que impedem a dominação russa em Kiev, pessoas comuns arregaçaram as mangas.

Pelo menos 16 mil vão à Ucrânia para lutar contra exército russo | Reprodução
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Enquanto milhões de refugiados tentam deixar a Ucrânia, alguns estrangeiros entram no país para se juntar ao exército ucraniano. Segundo presidente Volodmyr Zelensky, já são 16 mil pessoas nessa situação. As informações são do Jornal Hoje.

Um homem britânico decidiu se juntar com o exército ucraniano nas trincheiras. "Estou lutando pela democracia. Ela é preciosa e um homem sozinho não deve decidir se um outro país tem direito a ser democrático ou não”, explica.

O precedente mais famoso foi na guerra civil espanhola, entre 1936 e 1938, quando mais de 50 mil estrangeiros formaram uma brigada para lutar contra a ditadura General Franco. Entre eles estavam intelectuais como George Orwell e Ernest Hemingway. Cerca de 20 mil voluntários estrangeiros morreram durante as batalhas.

Exército ucraniano recebe reforços de pelo menos 16 mil voluntários (Foto: Getty Images)

Um americano de 25 anos também se juntou à legião estrangeira que luta pelo país. Jericho Skye serviu o exército americano, mas nunca esteve em uma guerra. Ele saiu da Polônia de carona em um caminhão para chegar à Ucrânia e completar sua missão.

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“Eu não tenho medo do exército russo. Estou aqui para proteger o máximo de pessoas possível”, diz.

Para manter alimentadas as tropas que impedem a dominação russa em Kiev, pessoas comuns arregaçaram as mangas. A Oksana ficou sozinha depois que o marido foi servir o exército ucraniano, mas não conseguiu se manter longe do conflito.

“Recebi a informação de que as pessoas precisavam de ajuda na cozinha e vim. Prefiro do que ficar sentada lendo mensagens e notícias aterrorizantes”, explica.

Bombeiro segura bebê de um refugiado que foge do conflito da vizinha Ucrânia — Foto: AP Photo/Andreea Alexandru

O batalhão de Marselha, na França, decidiu estender as mãos aos ucranianos. Em ambulâncias, eles atravessaram a fronteira da Moldávia para a Ucrânia.

O governo britânico não impede que os seus cidadãos sejam voluntários na guerra da Ucrânia. Na Itália é proibido por lei, seja qual for o motivo do conflito. Mesmo assim, muitos italianos também estão lutando no país. E em duas frentes diversas: juntos com os ucranianos e alguns de extrema esquerda, junto com os russos. 

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