Uma pesquisa desenvolvida por duas universidades do Rio Grande do Sul pretende usar exames de alta tecnologia para mapear o c?rebro de jovens envolvidos em a?es violentas. O objetivo ? entender como a estrutura cerebral pode estar envolvida nos processos de viol?ncia, segundo o Fant?stico.
Por?m, parte da comunidade cient?fica j? se posicionou contr?ria ?s pesquisas. Soci?logos, educadores e advogados assinaram um manifesto em que afirmam que a pesquisa mascara o que chamam de "velhas pr?ticas de exterm?nio e exclus?o".
Para os idealizadores da pesquisa, eles est?o exclusivamente ampliando as informa?es sobre o assunto e acreditam que n?o interessa a ningu?m proibir o estudo.
A inten??o dos pesquisadores ? examinar 50 jovens de 15 a 21 anos, internados na antiga Febem por roubo, tr?fico e homic?dio. Usando uma m?quina que faz a resson?ncia magn?tica funcional, os cientistas pretendem descobrir o que h? de diferente no c?rebro de um jovem homicida.
Com a apresenta??o de sons e imagens violentos, os estudiosos pretendem comprovar a suspeita de que os homicidas t?m partes do c?rebro atrofiadas, em especial o l?bulo frontal, que controla os impulsos humanos. Teoricamente, pessoas com este problema t?m mais dificuldade para controlar seus instintos.
Especialistas em gen?tica querem colher amostras de sangue dos jovens que mataram. A inten??o ? descobrir se algumas pessoas nascem predispostas ? viol?ncia.
A pesquisa s? poder? come?ar depois de ser analisada por uma comiss?o cient?fica de professores universit?rios e por uma comiss?o de ?tica. Depende ainda da decis?o do juizado de menores, que n?o informou se permitir? que os jovens sejam examinados. Por enquanto, s? volunt?rios autorizados pelo pais poderiam se submeter ? pesquisa.