PF deflagra operação contra fraude em empréstimos da Caixa em Teresina

Ação investiga prejuízo de R$ 149 mil e cumpre 5 mandados de prisão e 4 mandados de busca e apreensão

Operação | Divulgação
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A Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (25/08), deflagrou em Teresina, a segunda fase da Operação “Margem Livre”,  que visa apurar empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal, obtidos ilegalmente, com falsificação de documentos em nome de servidores públicos estaduais.  

Operação Margem Livre é deflagrada pela Polícia Federal em Teresina - Foto: Divulgação/PF

Até o momento, como consequência direta dos crimes investigados, identificou-se a obtenção ilícita de R$ 149 mil, em prejuízo da Caixa Econômica Federal. Avalia-se que o montante seja maior, considerando a habitualidade e reiteração de conduta dos integrantes do consórcio criminoso.

“Essa organização criminosa tinha acesso a contracheques de servidores públicos estaduais. Eles faziam um filtro, uma seleção daqueles que tivessem uma margem consignada maior e, com o uso de documentos falsos, obtinham junto à Caixa Econômica Federal e em benefício dessa organização criminosa os referidos empréstimos fraudulentos”, destacou a superintendente da Polícia Federal do Piauí, delegada Mariana Paranhos.

Nesta fase da investigação, espera-se atingir o núcleo da associação criminosa e seus principais articuladores, sendo mobilizados 26 policiais federais para o cumprimento de 5 mandados de prisão e 4 mandados de busca e apreensão na cidade de Teresina, expedidos pela Justiça Federal.

Criminosos utilizavam nome de servidores públicos estaduais e fraudavam documentos - Foto: Divulgação

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado (art. 171, §3º, CP), falsificação e uso de documentos público e privado (arts. 298, 299 e 304, CP) e associação criminosa (art. 288, CP), cujo somatório de penas pode alcançar 19 anos de reclusão. 

O nome da operação faz referência à margem consignável, ou margem livre, constante no contracheque dos servidores públicos e usada pelo grupo criminoso para a obtenção dos empréstimos fraudulentos.


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