Mesmo preso, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, comanda o tr?fico drogas em ?reas do Rio, segundo investiga?es da PF (Pol?cia Federal). Nesta quinta-feira, policiais federais realizam a chamada opera??o F?nix para desarticular a suposta quadrilha liberada por Beira-Mar.
Em nota, a PF informou que investiga?es realizadas por aproximadamente um ano e meio provaram que o traficante, "mesmo custodiado em estabelecimentos prisionais, detinha o controle e emanava ordens a seus advogados e parentes, com envolvimento em crimes de tr?fico internacional de drogas, associa??o para o tr?fico, lavagem de dinheiro, homic?dio e tr?fico de armas, entre outros".
Para a opera??o, os policiais contam com mandados de pris?o e de busca e apreens?o nos Estados do Rio de Janeiro, S?o Paulo, Paran? e Mato Grosso do Sul, expedidos pela 2? Vara Federal Criminal de Curitiba (PR), especializada em crime organizado e lavagem de dinheiro.
Desde que foi preso em 2001, na Col?mbia, Beira-Mar j? foi transferido oito vezes, de diferentes cidades.
Em 2006, foi o primeiro preso a ocupar o pres?dio federal de Catanduvas (PR). Atualmente, permanece em uma cela no pres?dio federal de Campo Grande (MS).
A defesa do traficante, no entanto, quer que ele seja retirado do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que imp?e regras r?gidas aos presos, e retorne ao sistema prisional do Rio, onde a fam?lia dele mora.
Os advogados argumentam que o prazo m?ximo de perman?ncia no RDD que ? de um ano est? esgotado e que o traficante corre risco de morte em Campo Grande, porque tem inimigos na regi?o.
Na semana passada, os ministros da 5? Turma do STJ (Superior Tribunal de Justi?a) interromperam o julgamento do habeas corpus movido em favor do traficante. Eles entenderam que, antes, precisam da decis?o da 3? Se??o sobre um conflito de compet?ncia.
Para os ministros, ? imposs?vel determinar a perman?ncia de Beira-Mar no pres?dio federal ou a transfer?ncia dele sem que o pr?prio STJ decida a quem cabe determinar se ele fica no RDD ou n?o se a Justi?a do Rio, de S?o Paulo ou do Distrito Federal.