A quadrilha suspeita de invadir contas banc?rias, desmantelada nesta sexta-feira pela Pol?cia Federal, contaria com a ajuda de laranjas, agenciadores e tamb?m de donos de empresas de bens de consumo que colaborariam com o esquema.
De acordo com a PF, essas empresas emitiam boletos banc?rios falsos com valores que chegavam a at? R$ 8 mil. Eles utilizariam as senhas banc?rias capturadas atrav?s de spams e v?rus distribuidos na Internet.
Em seguida, os crackers pagariam os boletos utilizando as contas das v?timas. Quando o cliente do banco reclamava da transa??o indevida em sua conta, as empresas agenciadas emitiriam outras notas fiscais frias que comprovavam que o pagamento teria sido realizado pela v?tima, de acordo com a Pol?cia Federal.
Durante os oito meses de investiga?es da Pol?cia Federal, 200 transa?es desse tipo foram detectadas. Segundo o Delegado de Repress?o a Crimes Fazend?rios de Belo Horizonte, Felipe Koch Torres, a principal dificuldade das investiga?es foi a necessidade da quebra de sigilo banc?rio dos suspeitos.
A PF estima que a quadrilha agia h? cinco anos e que cada cracker teria conseguido retirar uma m?dia de R$ 600 mil por ano. O nome da opera??o, apelidada de Il?ada, faz men??o ao mito do Cavalo de Tr?ia, nome de um dos tipos mais comuns de v?rus que se espalham pela Internet.