Fábio Abreu nega fuga de 250 detentos durante rebelião na Major César

A rebelião iniciou após uma discussão entre um preso e um agente penitenciário

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O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda informou que mais de 200 presos conseguiram fugir durante o motim na Colônia Agricola Major César, situada no km 26 da BR-343, no. município de Altos. Um agente penitenciário, ainda não identificado, ficou ferido durante a confusão que teve início por volta das 15h30 desta terça-feira (2). 

Em entrevista, Holada informou que o prédio ficou totalmente destruído. Muitos detentos conseguiram fugiram pela mata e rodovia.

Mas, o Secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, afirmou em entrevista ao vivo para o programa 70 Minutos que a situação na Penitenciária Major Cesar já está controlada. Fábio rebateu ainda as informações dadas pelo presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Kleiton Holanda, de que pelo menos 250 presos fugiram do local. 

Crédito: Ivan Lima/Rede Meio Norte

Segundo Kleiton, havia no momento da rebelião, 615 presos na penitenciária, sendo que pelo menos a metade conseguiu fugir. 

“Isso não procede. A informação que nós temos inclusive dos policiais que estão lá na Major Cesar com controle é que são 20 presos foragidos, 6 já recuperados, então temos um total aí de 14 que conseguiram fugir. Estamos com o controle da Tropa de Choque, do Bope e já foi feito os procedimentos padrões”, declarou.

“A maioria desses presos são punições mais brandas, vão apenas para dormir, são presos que estão no sistema, mas que não ficam permanentemente. Uma parte é sistema aberto, outra semiaberto, alguns que ficam fechados mas que não tem tanta periculosidade”, acrescentou Fábio Abreu. 

Segundo o secretário, a rebelião começou por conta de um disparo. “Na questão de prejuízos é com o pessoal da Secretaria de Justiça. A partir do momento que entra na situação de rebelião a uma interação da Polícia Militar através da especializada, o que já foi acionado. Sabemos que tem prejuízo aparente de depredações de estrutura física do prédio, mas não tanto como normalmente acontece em outras rebeliões, até mesmo pelas características dos presos. Houve uma discussão do agente com os presos e houve o disparo causando o problema. Agora está 100% sob controle vamos continuar em vigilância no turno da noite para que volte à normalidade do presídio”, finalizou. 

De acordo com familiares dos detentos, a rebelião iniciou após uma discussão entre um preso e um agente penitenciário, durante a confusão o agente teria agredido o detento e efetuado um disparo acidental que atingiu o preso. Após o disparo, detentos se revoltaram e atiraram pedras contra o agente, em seguida outros agentes penitenciários entraram atirando no intuito de intimidar os presos e visitantes.

No momento da rebelião, os visitantes foram escoltados por policiais até a saída do presídio. 

Os presos teriam queimado uma viatura e um dos agentes penitenciários foi ferido com uma pedrada.

Crédito: Ivan Lima/ Rede Meio Norte


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