A terceira etapa das obras do Porto de Luís Correia, cujo termo de compromisso deve ser assinado em cerca de 30 dias, terá um aporte maior de recursos. Segundo o ministro da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito, serão destinados mais R$ 25 milhões através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que já garantiu R$ 64 milhões para a obra.
O governador Wilson Martins e o ex-governador Wellington Dias estiveram reunidos nesta quarta-feira (19) com o chefe de Gabinete do ministro, Ricardo Pontes; e o técnico da Secretaria responsável pela obra, Wilson do Egito; acompanhados pelo coordenador de Comunicação do Piauí, Fenelon Rocha, e pela superintendente de Representação do Piauí em Brasília, Francisca Paz.
Segundo o governador, o termo está minutado e o Estado do Piauí já está providenciando o licenciamento ambiental específico para o aterro de retaguarda, que terá 300x100 metros, e inclui pavimentações, edificações administrativas e operacionais, estudos ambientais visando a obtenção da Licença de Operação do Porto, e a licença para a dragagem de aprofundamento. ?Saio feliz porque avançamos em uma obra de fundamental importância para o Piauí?, disse Wilson.
Governador busca recursos no ministério dos Portos
O ministro foi categórico: ?É uma obra garantida, com total possibilidade de inauguração das primeiras etapas no início do próximo ano?. A terceira fase vai se desenvolver quase concomitante com a segunda, que terá os recursos liberados nos próximos dias. Essa obra corresponde a um recobrimento das lajes e vigas existentes com concreto projetado e cravação de novas estacas tubadas escavadas ao longo dos 200 metros da plataforma do cais.
O processo de licitação foi concluído e prevê a aplicação de R$ 14 milhões, recursos do Orçamento Geral da União, autorizados pelo PAC. A primeira etapa, em execução, corresponde à retomada da obra do cais, concluindo os 100 metros de estrutura que estavam abandonados, e construindo mais 100 metros, deixando-o, portanto, com 200 metros de extensão. O convênio para essa primeira etapa foi celebrado em dezembro de 2007, no valor de R$ 13,2 milhões (OGU e Estado).