A empresa Mayer Burger, localizada no estado da Saxônia, na Alemanha, está interessada em investir no setor de energias renováveis no Piauí. O grupo pretende instalar uma fábrica de placas de captação de energia solar no município de Paulistana. O interesse da empresa é resultado da viagem do governador Wellington Dias e do secretário da Mineração, Luís Coelho, à Europa, no mês de dezembro.
“Nossa visita à Alemanha foi de grande importância porque, na realidade, abriu uma fronteira nova com perspectiva de investimentos no no nosso estado. O Piauí possui, sem dúvida nenhuma, um grande potencial para a produção de energias limpas, tanto na área eólica quanto na área de energia fotovoltaica e isso despertou nos alemães o interesse de investir aqui”, disse o secretário da Mineração.
Para dar continuidade ao que foi tratado na Alemanha, o governador Wellington Dias se reuniu, nesta semana, no Palácio de Karnak, com os secretários do Planejamento, Antônio Neto; da Administração, Franzé Silva; e Mineração, Luís Coelho; para tratar de assuntos que entraram em pauta na Europa.
De acordo com o secretário Luís Coelho, há uma preocupação do Governo para que haja uma industrialização do Estado envolvendo o Norte, Sul, Leste e Oeste. “É uma preocupação de dentro do estado - a gente interagir com todas as regiões. Por isso que existe a possibilidade de uma fábrica de placas solares para a cidade de Paulistana, ao mesmo tempo que tem também o interesse para a cidade de Picos de uma fábrica de torre e hélices, e outra fábrica lá para Parnaíba, que seria para a produção dos aerogeradores. Essa coisa toda tentando envolve o estado num conjunto para que o desenvolvimento seja harmonioso, não provocando desigualdade regional”, completa o gestor.
Além da Mayer Burger, o grupo Votorantim, empresa brasileira, vai investir no Piauí R$ 3,3 bilhoes com o projeto ventos do Piauí. O grupo já está com audiência pública marcada nos próximos dias 19, 20 e 21, nas três cidades que serão contempladas com o projeto: Curral Novo, Betânia e Paulistana.
“O Piauí hoje é um celeiro de oportunidades e, se essas empresas idôneas que têm capacidade de investimento estão nos procurando, é porque naturalmente nós devemos ter o melhor sol para produzir energia fotovoltaica, e tem os melhores ventos na direção e constante para produzir a energia eólica. Por isso que o Piauí está acontecendo, e essa história que contavam que o Piauí era pobre, é uma história mal contada, o que faltava era investimentos na sua capacidade de geração de renda. O Piauí hoje tomou um rumo certo”, afirmou Luís Coelho.