O estado do Piauí foi pré-selecionado para receber a tutoria de implantação do transplante de fígado. É uma pré-seleção do programa desenvolvido entre o Ministério da Saúde e o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O Hospital Getúlio Vargas (HGV) já tem uma equipe de médicos, capacitada para a captação e o transplante de fígado, faltando apenas serem resolvidas as questões estruturais e administrativas.
Algumas doenças podem causar insuficiência hepática, levando à morte ou à necessidade de transplante. O fígado é um órgão vital para o sistema digestório. A estimativa de pessoas à espera de um transplante de fígado no Piauí é de oitenta a cem pacientes.
Segundo o cirurgião hepático, Luís Carlos, o Piauí já tem a capacidade para a realização de transplantes, com o corpo médico. "A gente vai capacitar o pessoal de Enfermagem, de ambulatório, laboratório, de gestão de prontuários, em relação ao transplantes, as farmácias, que têm um papel fundamental, na hora da distribuição dos medicamento dos pacientes", explica o médico, que concedeu entrevista para o Programa 70 Minutos, da Rede Meio Norte.
De acordo com o cirurgião hepático, a estrutura que já existe no Hospital Getúlio Vargas vai se adaptar melhor ainda e aumentar essa capacidade para atender a demanda do transplantes de fígado, bem como de outros transplantes já realizados no hospital. O Piauí já realiza transplantes de rim e de córnea. Só em 2017 foram realizados 199 procedimentos de rins e 189 de córnea.