Sesapi confirma 83 casos de H1N1 com 10 mortes no Piauí

Os dados foram apresentados hoje pela Diretoria de Vigilância

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirma 83 casos de influenza H1N1, sendo que 10 evoluíram para óbito. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (05), pela Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde.

Os casos de Influenza H1N1 estão inseridos no perfil epidemiológico da síndrome respiratória aguda grave (Srag), que totalizaram 297 casos notificados, sendo:

- 83 casos confirmados com Influenza H1N1

- 2 por adenovírus;

- 17 por metapneumovírus;

- 2 por parainfluenza 1;

- 83 não especificada;

- 87 em investigação.

Dos 297 casos de Srag, foram notificados 29 óbitos: sendo 10 por causa não especificada; dois por metapneumovírus; 10 para H1N1 e quatro ainda estão em investigação. A Secretaria de Estado da Saúde já disponibilizou 20.500 unidades de Tamiflu para rede pública estadual e municipal para a assistência aos pacientes da síndrome respiratória aguda grave.

Imunização

Até agora, cerca de 510 mil piauienses foram imunizados contra influenza, representando 73,94 % da população alvo da campanha. O Ministério da Saúde enviou ao Piauí todas as 816 mil doses da vacina previstas para o Estado, que já foram redistribuídas integralmente aos municípios.

A campanha foi prorrogada até 15 de junho, porque como explica o superintendente de Atenção Integral à Saúde, Herlon Guimarães, o Brasil atingiu 68% da meta vacinal e com essa prorrogação, o Ministério da Saúde pretende atingir a meta de 90% do público vacinal imunizado. “É de extrema importância que as pessoas dos grupos prioritários procurem os seus municípios para a imunização”, explica.

A meta é vacinar 808 mil piauienses prioritariamente dos grupos:

- indivíduos com 60 anos ou mais de idade;

- crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias);

- gestantes e puérperas;

- trabalhadores da saúde;

- povos indígenas;

- grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

- professores das escolas públicas e privadas;

- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

- população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

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