Em 2021, foram registrados em cartórios no Piauí 44.270 nascimentos. Na comparação com o ano de 2020, que obteve a menor quantidade de nascimentos dos últimos dez anos (43.083), observou-se um aumento de 2,75% no número de registros realizados, foram 1.187 crianças a mais. Esse número põe fim a uma tendência de queda dos nascimentos no estado desde 2018, quando se registrou o nascimento de 47.953 crianças. É o que aponta a pesquisa das Estatísticas do Registro Civil, divulgada anualmente pelo IBGE. A pesquisa reúne as quantidades de nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, bem como os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas do país.
Ao contrário do Piauí, no Brasil houve uma queda de 1,6% no número de registros de nascimentos ocorridos em 2021, no comparativo ao ano anterior. Em números absolutos, 2.630.703 são relativos a crianças nascidas em 2021 e registradas até o primeiro trimestre de 2022.
Na análise dos registros, segundo a idade da mãe na ocasião do parto, é possível perceber uma gradativa mudança na estrutura dos nascimentos no país. Em 2011, dez anos atrás, mais de 55% dos nascimentos eram registrados por mães na faixa etária dos 20 aos 29 anos e apenas 20,67% por mulheres com idade entre 30 e 39 anos. Em 2021, o percentual de mães jovens entre 20 e 29 anos caiu para menos de 50% do total, enquanto que as mães de 30 a 39 anos tiveram um aumento significativo de quase 10%, chegando a cerca de 30,19% do total. O Distrito Federal, com 41,9%, e São Paulo, com 38,9%, são as Unidades da Federação com os maiores percentuais de nascimentos frutos de mães com idades entre 30 e 39 anos.