Piauí se torna o 3º maior produtor de energias renováveis do Brasil

O Estado avançou duas posições, ultrapassando o Ceará e Rio Grande do Sul

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Dados referentes ao Balanço Energético Nacional 2020 (ano base 2019) mostram que o Piauí avançou duas posições no ranking dos maiores produtores de energias renováveis (solar e eólica) do país, saltando da quinta posição para a terceira. Em tal âmbito, o Piauí ultrapassou os estados do  Ceará e Rio Grande do Sul e está atrás apenas dos estados da Bahia e Rio Grande do Norte 

O governador Wellington Dias (PT) enalteceu o potencial local, sinalizando a força energética do Piauí. "Crescemos 35 vezes e com energia limpa. O Piaui ultrapassou agora o Rio Grande do Sul e o  Ceará em energia Eólica, subindo da quinta  posição para a terceira posição e mantivemos crescimento e nos mantendo na terceira posição em energia solar, do Brasil", declarou Wellington Dias.

Em âmbito nacional, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel) concluiu 2020 com uma marca memorável quanto à oferta de geração de energia elétrica no Brasil. A fiscalização da Agência liberou no ano 4.932 megawatts (MW) para entrada em operação comercial – uma potência suficiente para atender a 6,1 milhões de brasileiros, mais do que a população unida das cidades de Brasília e Salvador, terceira e quarta maiores em número de habitantes no país (com 3 milhões e 2,8 milhões de pessoas, segundo o IBGE). Foram inauguradas usinas em 20 estados. Com esse resultado, a ANEEL superou em mais de 800 MW a meta inicial de 2020, de 4.112,43 MW.

O mês de dezembro obteve a segunda maior expansão do sistema no ano, com a entrada em operação de 791,2 MW – o crescimento no mês ficou atrás apenas do de março, de 1.605,9 MW. Dez estados concluíram novos empreendimentos. A fonte eólica alcançou a maior entrada em operação comercial de dezembro, com 549,90 MW de potência instalada, representando 69,37% do total do mês.

Dentre as fontes de geração com entrada em operação em 2020, aquela que apresentou o maior percentual foi a térmica, com 63 usinas e 2.235,1 MW acrescidos, representando 45,3% da potência instalada no ano. Contribuiu para esse número a liberação para operação, em março, da usina termelétrica Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros/SE, com capacidade de geração de 1.551 MW – considerada a maior planta movida a gás natural na América Latina. 

A fonte eólica ficou em segundo lugar em acréscimo ao Sistema Elétrico Brasileiro em 2020, com 1.725,8 MW em 53 usinas, o equivalente a 34,9% do total do ano. A fonte solar, com 793,2 MW instalados (16% do total) em 21 empreendimentos, foi a terceira em acréscimos.

Os cinco estados com maior potência instalada em 2020 foram, em ordem crescente, Amazonas (230,49 MW), Bahia (539,76 MW), Rio Grande do Norte (641,83 MW), Piauí (1.180,21 MW) e Sergipe (1.515,64 MW).

O Brasil terminou 2020 com a capacidade instalada de 174.412,6 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 74,76% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.

Apesar do cenário de pandemia da Covid-19, a Aneel tem mantido normalmente o acompanhamento da expansão da oferta de energia elétrica no Brasil. Entre as inovações utilizadas pela fiscalização da Agência está, por exemplo, o uso de tecnologias que permitem o acompanhamento de obras por imagens de satélite.

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