Piauí tem 37 municípios com risco de arboviroses

35 municípios estão em alerta; dois estão em risco de surto.

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Trinta e sete cidades do Piauí estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya. O estudo é do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) realizado em 2018. Do total, 35 municípios estão em alerta, enquanto que duas cidades estão em risco de surto (Alagoinha e Francisco Santos).

Outras 187 unidades municipais estão em situação satisfatória. No Estado do Piauí, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de água (367), seguida de depósitos domiciliares (71) e lixo (11).

Na quarta-feira (12), em Brasília (DF), o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram mil caminhonetes para diferentes regiões do país, como força efetiva no combate ao mosquito, no atual cenário de risco dos municípios, em relação ao mosquito Aedes aegypti.

Ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 109,4 milhões na aquisição dos veículos. Com essas caminhonetes os Estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais. Na ocasião, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, apresentou os dados do LIRAa e lançou o Sistema Integrado de Controle de Vetores (SIVector), que substituirá o Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD) com informações georreferenciadas para o controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Teresina tem índice satisfatório

Todas as capitais do país realizaram um dos monitoramentos de mosquito: 25 realizaram o LIRAa; e duas, armadilhas. Teresina está com índice satisfatório, assim como os municípios de Curitiba (PR), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). As capitais com índices em estado de alerta são: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya por apresentarem Índice de Infestação Predial (IIP) igual ou superior a 4%. As capitais Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram o levantamento por armadilha. Todas as formas de coleta de dados ocorreram no período de outubro e novembro deste ano.

Ao fazer balanço dos avanços da saúde nos últimos anos, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou que, “a partir de 2016, o governo federal vem ampliando os recursos destinados à prevenção e combate ao mosquito Aedes, o que tem impulsionado o aumento da participação dos municípios no LIRAa. São investimentos em repelentes, orientações, pesquisas, e na oferta de veículos”, ressaltou o ministro. Ainda segundo ele, esses investimentos têm “proporcionado aos estados e municípios a possibilidade de intensificar seus trabalhos preventivos de identificação e eliminação de criadouros do mosquito” disse Occhi.

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