Piauiense tem falha genética rara e pede ajuda para custear pesquisa

Menino é um dos nove casos registrados no Brasil, sendo o único da região Nordeste

Daniel tem tipo raro de autismo | Divulgação
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O autismo é uma condição que exige múltiplos cuidados. Os pais de crianças autistas, em grande parte dos casos, se desdobram em fisioterapeutas, médicos, psicólogos e fonoaudiólogos para garantir o mínimo de desenvolvimento para a criança. No caso do pequeno Daniel, de apenas 4 anos, não é diferente. Com o atenuante que seu caso é considerado uma falha genética raríssima, com diagnóstico e cuidado semelhante ao de crianças autistas. 

A alteração do gene DEAF1, comprovada através do exome, um procedimento que permite a codificação genética de um indivíduo, mostra o diagnóstico do pequeno Daniel, que nasceu de uma gravidez aparentemente normal. O garoto é um dos nove indivíduos com esta condição no Brasil, além do único no Nordeste. "Danielzinho nasceu de parto cesariano no dia 23 de maio de 2018. Felicidade sem fim para nós", lembra a mãe, Kassandra Costa Chaves. 

Daniel tem apenas quatro anos. Crédito: Divulgação.

No entanto, logo os primeiros sinais apareceram antes do diagnóstico. "Danielzinho evoluiu bem com um discreto atraso motor e realizou fisioterapia bobath até andar com 1 ano e 4 meses. Apresentou atraso de fala e sua pediatra solicitou avaliação. Foi para a escola e aos 1 ano e 9 meses veio a pandemia. Regrediu em tudo… Alimentação, sono e zerou a fala", acrescenta. 

Kassandra e Daniel. Crédito: Divulgação.

Diante disto, surgiu o apoio do DEAF1 Brasil, que através das redes sociais busca fundos para custear pesquisas para este tipo de autismo. "O Instituto iniciou uma campanha para arrecadar fundos para pesquisas e encontrei 8 mães espalhadas no Brasil que juntas queremos buscar conhecimento pelos nossos filhos. Danielzinho é a 9 criança brasileira e faz parte das 200 mundiais", revela. 

Daniel e os pais. Crédito: Divulgação.

Através das redes sociais, o @deaf1brasil, é possível ajudar o Danielzinho e as demais crianças que precisam desta pesquisa para se desenvolverem. Através de uma espécie de vaquinha virtual as mães sonham em alcançar a meta de R$500.000. Até o momento elas levantaram cerca de R$102 mil. Para ajudar, clique aqui.

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