Um Caribe no meio do Nordeste, a visão é de arrepiar. Este é o inacreditável estado de Alagoas. Por lá, é comum nadar em águas translúcidas ao lado de peixes e corais e até caminhar no meio do mar.
São esses cenários de encher os olhos e o coração que colorem a programação da Rede Meio Norte, nesta sexta-feira (06), na Caravana Turismo Nordeste, uma parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Um paraíso chamado Maragogi, cidade do litoral norte de Alagoas, abriga parte da segunda maior barreira de corais do mundo. São cerca de 130 km de extensão. O efeito é um verdadeiro balneário de piscinas naturais que vai até a capital, Maceió. Isso casa bem com um mar inacreditavelmente azul e encanta quem passa pelo estado.
Fabrício Barbosa, fisioterapeuta de Rondônia, visitou o local pela segunda vez. Ele afirma que é impossível não se apaixonar pelo Estado. “Não tenha dúvidas que aqui é o Caribe brasileiro. Um bom lugar para trazer a criançada”, revela.
Saindo da costa em embarcações a partir dos Beach Clubes, são 6 km de piscinas, como a Galés, Taocas e Barra Grande. Elas fazem parte de uma Reserva Federal que protege e cuida desse patrimônio natural de valor inestimável para o turismo e a vida marinha.
Que delícia o verão! A pequena Alice, de 5 meses, não ia perder o primeiro da vida. A mamãe Polyana Silva, empresária, trouxe a pequena para aproveitar o paraíso. “Nós escolhemos Maragogi porque é o Caribe brasileiro”, aponta a turista.
É possível chegar a quatro metros de profundidade com os instrutores. Ou então apreciar no raso com o snorkel, um instrumento que permite enxergar embaixo d’água prendendo a respiração. O mergulhador Cristiano Antônio conta um pouco sobre esse encantamento.
“Quem vem ao Caribe Brasileiro quer registrar esse momento, por isso as fotos subaquáticas são a sensação. O sol intenso, a água cristalina e os peixinhos deixam o cenário perfeito”, afirma.
Alagoas encanta com praias paradisíacas
A rota passa pela belíssima Praia de Antunes. Sabe qual o ponto de referência? Um imponente coqueiro inclinado. E bem ao lado de Maragogi, uma surpresa: a paradisíaca Japaratinga reserva praias calmas e quase inexploradas.
Na mesma região, na movimentada São Miguel dos Milagres, é possível observar mais piscinas naturais e uma imensidão de coqueiros, abundantes em todas as praias. Já em Barra de Santo Antônio as praias são para quem quer fugir do tumulto e ficar perto da natureza e pedalar tranquilamente ao ar livre.
Maceió tem praias de tirar o fôlego
Do tupi, Maceió significa terra alagada. E combina bem com o nome da capital de Alagoas. Afinal, a cidade não é uma ilha, mas é cercada por muita água. Sendo assim, a cidade tem um dos maiores complexos lagunares do mundo.
A areia branquíssima e os tons da água, diferente dos mares da Europa, dão sensação de liberdade à sueca Rosalinda Fréner. “Encantador e mágico”, definiu a turista.
O clima agradável e a brisa suave é também atrativo para os turistas, principalmente os do sul do país. Franciele Araújo é arquiteta de Flores da Cunha (RS). “Já peguei temperatura de -4ºC, então aqui é o paraíso”, conta.
No mesmo espaço, as tradições mantém a rota cultural com o artesanato e gastronomia expressivos. Na praia de Pajuçara, as jangadas e catamarãs deslizam sobre o mar com poucas ondas até chegar às piscinas naturais.
No Jaraguá, bairro portuário, as ruas contam histórias que nem o tempo pode apagar. As casas grandes com traços da colonização portuguesa abrigam museus e outros órgãos.
Essa é Maceió, a capital de um Estado repleto de belezas, encantamentos e maravilhas. Quem visita se apaixona e quer repetir todos os passeios no verão que vem.
As belezas da histórica Penedo
Às margens do rio São Francisco, considerado o berço da civilização de Alagoas, Penedo parece uma cidade cenográfica. Há 385 anos guarda o maior relato cronológico de acontecimentos.
Em um curto espaço são cinco igrejas, sendo que uma era só para as pessoas escravizadas. A da Nossa Senhora das Correntes foi construída pela família Lemos, tida como abolicionista. Por trás da riqueza do altar banhado a ouro, um esconderijo para as comunidades negras que foram sequestradas da África para o trabalho forçado.
A cidade sobre rochas embelezada pela arquitetura de traços marcantes do Brasil Colonial teve todo o Centro Histórico tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). O Teatro 7 de Setembro, o primeiro do estado, que teve como arquiteto o italiano Luigi Lucarini, ainda embeleza com imponência o passeio.