Os aguapés já se tornaram comuns nesta época no ano no leito do rio Poti. Várias são as medidas para conter o acúmulo, como plano de contenção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, porém o que se vê é o aumento de aguapés no rio. A solução, por enquanto, não foi resolvida.
A multiplicação dos aguapés no leito do rio Poti é causada principalmente pela poluição nas águas, consequentemente, o acúmulo acaba prejudicando a maioria das espécies aquáticas. É o que diz a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, SEMAM. “Enquanto não tratarem o problema da água no rio Poti, nada será resolvido”.
Segundo a SEMAM, estão sendo feitas medidas, porém a quantidade de aguapés é enorme, e o principal fator de sua multiplicação -e existência- é a poluição do rio Poti. “Fazemos o que está ao nosso alcance, porém usamos um tratamento temporário. O que gera os aguapés é a poluição no rio causada por indústrias que jogam seus resíduos”.
A SEMAM diz que trabalha para tentar retirar o que já existe. “Trabalhamos com máquinas para amenizar o problema e enquanto tiver água poluída e indústrias que só aumentam essa poluição, a tendência é nunca acabar com os aguapés”, complementou.
Em alguns pontos, é possível ver trechos em que as plantas cobrem completamente o rio. Além do acúmulo de lixo, como garrafas pet e sacolas de plástico, que levam anos para se decompor.
O plano de contenção acontece atrás do Parque Zoobotânico, através de amarras que seguram e impedem que as plantas sejam levadas pela correnteza. Essa medida foi usada quando no ano passado a situação foi uma das piores que já ocorreram, fazendo com que ambientalistas e população ficassem apreensivos. Ainda assim, cada cidadão deve usar da consciência e fazer sua parte.
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