Um atropelamento tirou a vida da policial militar Geyse Lima Santana. Ela morreu na noite do último domingo 7, enquanto realizava uma abordagem na BA-052, no município de Piritiba (a 321 Km de Salvador. Ela estava na companhia do noivo Paulo Henrique Sampaio, que também é policial militar.
De acordo com o comandante da 24ª CIA, em Jacobina, major Pedro Luiz Brandão Júnior, os policiais receberam uma denúncia de que algumas pessoas a bordo de um veículo Chevette estariam no povoado de Porto Feliz realizando rachas e cavalos de pau. Ao se dirigirem para o local, os policiais encontraram o veículo abandonado às margens da rodovia.
"Eles pararam a viatura e foram verificar a situação do veículo. A policial ficou próxima à viatura dando cobertura ao colega, foi quando um outro carro que vinha em alta velocidade a colheu e a imprensou na viatura", contou o comandante.
Ainda segundo o comandante, a PFEM teria sido socorrida para o Hospital de Piritiba, mas devido àa gravidade dos ferimentos, foi solicitada a transferência dela para o Hospital Geral do Estado, mas a mesma faleceu ainda no trajeto, já próximo a cidade de Baixa Grande.
"Ela chegou consciente ao hospital, mas perdeu muito sangue e reclamava de dores. Tinha uma fratura grave em uma das pernas. Infelizmente ela não resistiu", disse uma funcionária do hospital.
O noivo da policial está em estado de choque. Ele também foi ferido no atropelamento e chegou a ser medicado no hospital de Piritiba. O corpo de Geyse foi necropsiado no Departamento de Policia Técnica de Jacobina e o sepultamento ocorreu na tarde desta segunda-feira na cidade de Serrolândia, onde moram seus familiares.
O motorista que atropelou os policiais não foi localizado, mas no local há um veículo de modelo Fiat Uno capotado na rodovia. A perícia identificou marcas de sangue, além de marcas da tinta da viatura na chaparia do veículo. O caso está sob investigação da Coordenadoria de Polícia de Jacobina e já existe um suspeito de causar o atropelamento.
Geyse estava na Policia Militar havia seis anos e sempre trabalhou na região de Piritiba. Era considerada uma policial exemplar pelos colegas e superiores.
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