MP encontra preso com tuberculose em ala coletiva de penitenciária

A inspeção constatou que o presídio tem 160 vagas

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A 1ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, através do Promotor de Justiça Luciano Lopes Nogueira Ramos, o Juiz da 1ª Vara de Campo Maior, Muccio Miguel Meira, e a Defensoria Pública com atuação na comarca realizaram, no dia 12 de dezembro de 2107, a primeira inspeção na Penitenciária de Campo Maior, que foi inaugurada em 13 de novembro de 2017.

A inspeção constatou que o presídio tem 160 vagas e possui 97 presos no momento, não estando com superlotação, e ainda possuindo um ótimo nível de disciplina entre os presos.

O Ministério Público, no entanto, encontrou uma série de problemas no local. falta de funcionamento do setor odontológico, reparo frágil numa porta de ferro, grade da cobertura do pavilhão especial baixa, falta de água nas torneiras das celas, colchões finos e inadequados, roupas rasgadas, falta de funcionamento do transformador que impede o funcionamento do raio X e porta detectora de metal, oscilação de energia, ausência de monitoramento por meio de câmeras, ausência de sirene de alarme, ausência de cerca elétrica no perímetro, ausência de guardas na área externa e nas guaritas, ausência de visita íntima, cozinha sem exaustor nos fogões, preso com tuberculose sem remédio e junto com outros presos, ausência de alambrado na área externa para fim de impedimento que terceiros se aproximem do muro e joguem drogas e celulares para dentro do presídio, ausência de bebedouro na sala de triagem e na entrada da penitenciária, bem como a existência de presos de outras cidades na Penitenciária de Campo Maior, ao passo que há presos de Campo Maior que estão em presídios localizados em outras cidades.

O Ministério Público encaminhou solicitação para a correção dos problemas encontrados ao Governador do Estado do Piauí e ao Secretário da Justiça do Estado do Piauí.

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