PMT quer ampliar aeroporto sem desapropriações

A intenção é viabilizar uma reforma dentro da área atual do aeroporto.

IMPASSE | Aeroporto continua a receber grande fluxo de passageiros e precisa de uma ampliação | Reprodução Jornal MN
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Depois dos comentários de que o prefeito Elmano Férrer poderia voltar atrás na decisão de revogar o decreto de desapropriação de áreas no entorno do Aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, a PMT apressou-se em dizer que não há a possibilidade dessa decisão ser modificada. Em entrevista nesta quarta feira (16) ao apresentador Silas Freire no programa Agora, na Rede Meio Norte, o secretário municipal de planejamento, João Alberto Cardoso Monteiro, disse que a intenção da PMT é viabilizar uma reforma dentro da área atual do aeroporto sem desapropriações, e a um custo menor.

?As demandas relativas à construção do novo terminal podem ser totalmente resolvidas dentro da área atual. Não há a possibilidade de voltar atrás na decisão de revogar o decreto das desapropriações. O que houve, na verdade, foi um chamamento para que possamos ir até Brasília iniciar uma nova discussão para refazer o projeto de ampliação do aeroporto?, disse ele.

O secretário afirmou ainda que os Módulos Operacionais Provisórios, que estão em fase de instalação e que vão ampliar as áreas de embarque e desembarque, ficarão prontos no final de junho. ?De uma forma geral, as discussões terão de ser feitas de uma forma tripartite, envolvendo município, estado e Infraero?, disse ele.

No entanto, o contexto dá a entender que, apesar das declarações do secretário, a possibilidade de desapropriar famílias ainda não está descartada, ainda que possa acontecer em menor número do que o que estava anteriormente previsto. Isso porque a Infraero já havia informado que os recursos da obra (R$ 292 milhões, oriundos do próprio orçamento) podem ser usados também em desapropriações.

A Infraero planeja enviar seu diretor de operações ao Piauí para acompanhar a elaboração do novo projeto. As definições em torno da reforma do atual aeroporto vinham sendo intermediadas pela Federação das Indústrias do Estado do Piauí desde abril, quando o prefeito revogou o decreto que versava sobre a saída das famílias do entorno do aeroporto. Na época, o argumento utilizado pela PMT foi o de que, sem uma definição clara sobre a destinação dos recursos para a reforma do terminal, a melhor opção era revogar o documento.

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