Polícia Civil abre investigação sobre queda de avião em Vinhedo

Equipamentos operados por agentes penitenciários visam impedir voos de drones não autorizados na área onde 62 morreram

Caixas pretas de avião da Voepass já foram enviadas para o Cenipa | Reprodução
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O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou neste domingo (11) que a Polícia Civil investigará o acidente com o avião da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9), que resultou na morte de 62 pessoas. A Polícia Federal também está apurando o caso.

o acidente

O avião, um ATR-72, partiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP) e caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, com 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo. O relatório preliminar da investigação deve ser concluído em aproximadamente 30 dias.

POSSÍVEIS CAUSAS

Entre as possíveis causas do acidente, peritos mencionaram a possibilidade de estol, uma condição em que as asas do avião perdem a sustentação necessária para o voo, que pode ocorrer devido a fatores como a formação de gelo. 

RESGATE DOS CORPOS 

O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo já identificou doze dos 62 corpos que estavam a bordo do voo 2283. Até o momento, um dos corpos foi liberado para os familiares, e o IML estima que outros sete também sejam identificados e liberados ainda neste domingo (11). As famílias são informadas primeiro sobre o progresso no processo de identificação.

Essa atualização foi fornecida pela Secretaria de Comunicação do estado de São Paulo em um boletim divulgado às 17h de hoje. O IML Central está dedicado exclusivamente a este caso e conta com cerca de 40 profissionais envolvidos na identificação, incluindo médicos, especialistas em odontologia legal, antropologia e radiologia.

Os 62 corpos recebidos pela unidade incluem 34 homens e 28 mulheres, entre passageiros e tripulantes. Em resposta ao acidente, o estado de São Paulo decretou luto oficial de três dias.

Além disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) atualizou sobre o trabalho do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

O Instituto Oscar Freire, localizado perto do IML Central, tem prestado apoio às mais de 40 famílias das vítimas, com assistência das equipes da Defesa Civil estadual. Os familiares têm fornecido informações e material biológico para auxiliar na identificação, e deixaram contatos para que possam ser comunicados sobre o progresso do reconhecimento dos corpos.

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