ATUALIZADO ÀS 12H00
Porteiro é preso com conteúdo de pornografia infantil em Teresina
Durante a 4º fase da “Operação Luz na Infância”, deflagrada em todo país nesta quinta-feira (28), a Polícia Civil do Piauí prendeu um porteiro de um condomínio de luxo localizado na zona Leste de Teresina, acusado de conter conteúdo pornográfico no seu computador. O suspeito de 45 anos, foi preso em flagrante, devido o grande número de arquivo com conteúdo explícito de pornografia infantil.
O delegado-geral Luccy Keiko, concedeu entrevista coletiva na manhã de hoje na Delegacia-Geral e deu detalhes do andamento da operação no Piauí. De acordo com o delegado, o material encontrado no computador do porteiro envolvia crianças de 9 e 10 anos de idade, o que caracteriza crime de pedofilia.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Teresina. Os computadores dos demais suspeitos foram apreendidos e levados para a sede da delegacia, onde serão periciados para que possa ser constatado a prática do crime.
Matéria original
Polícia Civil deflagra operação de combate à pedofilia no Piauí
A Polícia Civil do Piauí deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (28/03), a 'Operação Luz da Infância', e deu cumprimento a mandados de busca e apreensão no Piauí. A ação foi desenvolvida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Grupo de Repressão ao Crime Organizado e Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça e o foco da operação Luz da Infância é o combate à pedofilia. A operação tem abrangência nacional e é a quarta edição desse programa de combate à violência sexual contra crianças, precipuamente o compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil.
São investigados crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil. Até 8h45, 62 pessoas haviam sido presas em todo o país.
Policiais civis saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão nos 26 estados e no Distrito Federal. Apesar de não haver mandados de prisão, há prisões em flagrante de suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material encontrados nas casas onde há buscas.
A operação envolve 133 cidades e é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais de 1.500 policiais participaram das buscas.
As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.