A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (23) quatro hackers suspeitos de terem invadido os celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de procuradores da Operação Lava-Jato.
Foram cumpridas 11 ordens judiciais, das quais sete de busca e apreensão e quatro de prisão temporária nas cidades de São Paulo (SP), Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP).
As investigações estão sob sigilo. A operação se chama Spoofing — "um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é".
A PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais da invasão dos telefones.
O celular do ministro foi invadido em 4 de junho. Ele só percebeu o ataque, após receber um telefonema do seu próprio número. Ao atender, a ligação ficou muda. O ex-juiz, então, acionou investigadores da Polícia Federal.
Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela Polícia Federal:
Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.
Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.
As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.
As informações se restringem às divulgadas na presente nota.
Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.
Comunicação Social da PF