Após analisar as imagens internas da Supervia, o delegado Vinícius Domingos, titular da 64ª DP (São João de Meriti), descartou a hipótese aventada pela família de que a estudante Lorrana Madalena da Luz Manoel, de 14 anos, havia recebido algum doce envenenado. As câmeras de segurança do trem mostram que a menina ficou o tempo todo sozinha e que não esteve ao lado de ninguém entre as estações de Bonsucesso e Caxias. As informações são do Extra.
— Descartamos que ela recebeu algum doce dentro do trem. As imagens mostram que o tempo todo ela ficou sozinha — afirmou o delegado.
Os investigadores trabalham, até o momento, com as hipóteses de morte por consumo acidental, homicídio ou suicídio. Segundo a Polícia Civil, a menina morreu envenenada ao ingerir carbamato, mais conhecido como chumbinho — substância para matar ratos.
Até agora, ao menos cinco pessoas — entre parentes e amigos de Lorrana — já prestaram depoimentos. Os agentes querem saber se a menina vinha sofrendo algum tipo de trauma pessoal ou amoroso.
— Falamos duas vezes com a mãe, mas ela está em choque. Ela garante que a filha não tinha problemas pessoais. Também estivemos na escola da menina e falamos com alguns amigos. Queremos saber se ela está passando por problemas, alguma desilusão amorosa ou algo do tipo. Nada tem sido descartado — contou Domingos.
O pai de Lorrana, Luciano da Silva Manoel, de 37 anos, não tem conhecimento de que a menina estivesse namorando com alguém.
— Eu estou buscando saber se ela estava namorando. Mas ela não comentou nada sobre. Entendemos que os filhos não comentam certas coisas com a gente — comenta o pai.