Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (15), os policiais civis do Piauí decidiram pela greve da categoria por falta de reajuste salarial, pauta cobrada desde 2016. O início da paralisação acontedce a patir do dia 03 de abril.
Segundo Constantino Junior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Sinpolpi, o governo do Estado está em descumprimento de acordo judicial desde o ano de 2016, período em que o processo de dissídio coletivo de greve entrou em vigor com seus 12 itens acordados, dentre eles o reajuste salarial da categoria referente ao triênio de 2016, 2017 e 2018 e o pagamento da gratificação de insalubridade para policiais, ambos continuam sem efetivação.
“O acordo no processo de dissídio coletivo foi realizado em 2015, após um intenso movimento paredista de greve e, mesmo assim, após três anos esperando que o governo honre com seus compromissos, entendemos que não há o mínimo de respeito com nossa categoria e, muito menos, com toda a sociedade, que é sempre a mais prejudicada nessas ações. Chegou o momento da categoria se manifestar politicamente, por isso iremos paralisar nossos serviços em todo o Piauí”, afirmou o presidente.
A assembleia foi realizada no auditório do Centro de Artesanato de Teresina e reuniu policiais civis de todo o estado. "Além dos policiais da capital, tivemos na assembleia policiais das cidades de Picos, Parnaíba, Piripiri, Capitão de Campo, Miguel Alves, Oeiras entre outros", disse Constantino
.O presidente do Sinpolpi falou ao meionorte.com que está aberto a negociação com o governo e caso seja apresentado alguma proposta antes do dia 3 de abril, será levada para ser submetida a categoria.
"Para que a gente possa suspender a greve é preciso que o governo apresente uma contraproposta antes do dia três para que possamos submeter e discutir com a categoria, senão está mantida o movimento de paralisação", falou o presidente.
No perído da greve, segundo o sindicato da categoria, as delegacias não farão boletins de ocorrência e nem investigações e serão atendidos somente os casos especiais, como crimes de homicídio, latrocínio, estupro e crime contra crianças e adolescentes.