A Indonésia está ficando cada vez mais conhecida por ter uma legislação rígida e contestada por ativistas dos direitos humano.
Após a onda de penas de morte implacáveis para os acusados de tráfico de drogas, que repercutiu no Brasil, imagens mostram um hábito comum no país: surras de chicote em acusados de terem relações sexuais fora do casamento.
As vítimas chegam a desmaiar e depois serem obrigadas a voltar para receber mais chicotadas, como era no tempo da escravidão nos Estados Unidos, por exemplo.
Isso tem ocorrido na província de Aceh, onde a Sharia (lei islâmica) é implementada de forma íntegra e radical, diferentemente do que ocorre em outras partes da nação.
As pessoas também são flageladas por uma série de outros ditos delitos incluindo jogos de azar, ingestão de álcool e relações homossexuais.
O bárbaro espancamento foi realizado e divulgado pelos legisladores islâmicos depois de oito moradores serem acusados de terem violado a Sharia, que condena qualquer contato sexual entre um homem e uma mulher, se não forem casado.
O homem irá se vergar de tanta dor e uma mulher, Herizal bin Yunus, de 27 anos, desmaiou depois de ter caído oito vezes na frente de uma multidão.
Funcionários a levaram para fora do palco depois que ela desmaiou durante a punição, indo para o exterior de uma mesquita na capital da província, Banda Aceh.
A advogada Ayu Ningsih (foto) luta para que essas brutalidades, principalmente contra as mulheres, deixem de existir.
A tenebrosa cerimônia foi realizada por um oficial religioso vestido com uma abrangente capa e com o rosto coberto.
Cenas assim são comuns na província, que se tornou autônoma em 2001 e iniciou um acordo de paz com o governo indonésio em 2005.