Danificar ou destruir uma propriedade alheia, seja esta pública ou privada, de forma intencional é vandalismo. Essa prática costuma ser comum em Teresina e rende um grande prejuízo aos cofres públicos. Os custos com estrutura danificada em praças, monumentos públicos, chegam a R$ 140 mil por ano.
Evandro Hidd, superintendente da SDU-Sudeste, informou que o órgão tem feito uma série de obras na zona Sudeste e algumas delas têm sido alvo de atos que terminam prejudicando as estruturas dos equipamentos públicos.
Como exemplo, a estrutura metálica da avenida Padre Humberto, que teve o trabalho de grafite destruído com pichação em ambos os lados.
"Especificamente, nas praças, os palcos estão todos pichados e a instalação elétrica foi roubada”, informou o superintendente.
A praça do bairro Tancredo Neves foi reformada há pouco menos de um mês, mas já foi alvo de pichação e depredação. Somente a iluminação do calçadão da avenida Padre Humberto já foi furtada 5 vezes do começo do ano até agora. Essa anomalia gera despesas e faz com que o dinheiro do investimento em melhorias de mais áreas, seja direcionado para o feitio de reparos.
“Temos uma estimativa que só este ano já foram gastos mais de R$ 70 mil em reparos na zona Sudeste", informou Evandro Hidd, que relata que esse valor poderia ser investido em calçamentos, ruas de pequeno porte e mais academias populares para zona Sudeste.
"A população vem usando muito as academias, mas logo um equipamento ou outro é roubado e quebrado propositalmente. Temos uma consonância muito grande com a comunidade e ela vem nos informando quando leva um equipamento desse e conseguimos levá-los de volta", enfatiza.
A Guarda Municipal iniciou rondas na zona e vai intensificar mais ainda sua atuação, mas o grande problema tem sido a falta de conscientização da população.