Teresina recebe 70 novos respiradores para pacientes graves de Covid

Os aparelhos foram comprados pela Prefeitura junto a uma empresa da Turquia.

| Ascom
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A rede municipal de saúde de Teresina recebeu, na manhã desta segunda-feira (01), 70 novos respiradores mecânicos comprados pela Prefeitura junto a uma empresa da Turquia, um investimento superior a R$ 8,1 milhões. Os equipamentos servirão para ampliar leitos de estabilização e de UTI nos hospitais da rede, reforçando o cuidado a pacientes com quadro grave da Covid-19.

“Nosso grande desafio nessa pandemia é ampliar a quantidade de leitos de UTI, o que é extremamente necessário diante do número de pessoas infectadas que cresce a cada dia. Temos um cenário de escassez de respiradores em nível mundial, o que dificultou a compra dos equipamentos. Estes foram adquiridos no exterior, dentro das regras internacionais e dos critérios estabelecidos para um momento de emergência como este”, explica o prefeito Firmino Filho.

“Com essa aquisição de mais 70 novos respiradores, vamos ampliar os leitos de UTI do HUT, além de reforçar o trabalho realizado nas salas de estabilização de hospitais, UPAs e hospital de campanha”, afirma o presidente da FMS (Fundação Municipal de Saúde), Manoel de Moura Neto.

Ele informa que o contrato referente à compra dos equipamentos, escrito em inglês, está sendo traduzido para o português por um tradutor juramentado, como determina a lei, e será publicado no Diário Oficial do Município ainda esta semana. Os governos de São Paulo, Bahia, Piauí e Recife também adquiriram respiradores da mesma empresa turca.

O médico infectologista da FMS, Walfrido Salmito, afirma que a disponibilização desses equipamentos representa um avanço na saúde pública da capital. “Uma das complicações da Covid-19 é a insuficiência respiratória, já que a pessoa pode ter pneumonia viral ou bacteriana, comprometendo os pulmões. Nesses casos, os respiradores são importantes para dar suporte de ventilação ao paciente, aumentando a possibilidade de sobrevida”, explica.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES