Eike Batista virou uma espécie de coach de empreendedorismo. O empresário, preso há pouco mais de um ano em Bangu e agora sob o regime de recolhimento noturno (ele pode sair para trabalhar, não usa tornozeleira eletrônica e não pode sair aos fins de semana e feriados), lançou há um mês seu canal no Youtube, abriu dois perfis, um no Instagram e outro no Facebook, e vem dando dicas para seus seguidores sobre mercado e afins.
O retorno, como se nota, tem sido positivo no quesito empatia. Mas é curioso como muitos fãs — sim, o ex-bilionário tem milhares — querem de Eike uma mãozinha. Não é raro alguém pedir um emprego, uma indicação, um investimento ou até mesmo oferecer a ele o “negócio do século”.
Eike tem batido ponto em seu escritório no Flamengo, postado fotos de reuniões com parceiros e funcionários além de frases enigmáticas do tipo “Um novo projeto está chegando...” acompanhadas de hashtags como #imback, em bom português, #estoudevolta.
Além do esquemão de autoajuda nos vídeos que grava semanalmente sob o título “Você sabia” (o último foi sobre nanotecnologia), Eike vem revisitando sua história através de fotos. Agora oficialmente careca, o empresário aparece correndo maratonas, em cima de sua mesa de trabalho quando era o homem mais rico do Brasil, e numa outra, super cabeludo. Registros de uma trajetória vencedora não fosse uma Lava-Jato no caminho.