ACOMPANHE A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA (14/05) DO JORNAL MEIO NORTE.
Cerca de 6,5 mil escolas do Piauí, incluindo as públicas e privadas terão que responder o Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC), o não cumprimento da medida acarreta em graves punições para a instituição, que fica sem identidade e os alunos e funcionários tornam-se inexistentes para o órgão do Governo Federal. O levantamento de dados estatísticos-educacionais é realizado todos os anos e os resultados servem como base para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A primeira fase do censo tem início no dia 28 de maio, e condiz com a inserção dos dados, a realização desse processo é feita inteiramente pela internet.
O gerente de estatística e do censo no Piauí Paulo Jales detalha cada ação a ser tomada pelos gestores das unidades. ?São duas etapas, a primeira é o preenchimento das informações e em meados do final do ano e começo do próximo temos a segunda fase, que condiz com a transmissão da situação do aluno?, aponta. Neste período também ocorrem as justificativas por parte das escolas que deixaram de responder no ano anterior. Caso em que deverá ser regularizado o certificado.
No Piauí, segundo Jales, o maior problema está nas escolas privadas de ensino infantil, algumas não repassam os dados ao MEC e acabam perdendo o reconhecimento perante o órgão. ?Uma parte delas não percebe a importância de responder, por isso nosso foco é orientar estas instituições?, conta. Com o passar do tempo, se a situação não for regularizada, o risco é de que a unidade seja extinta. Quanto às escolas públicas, o prejuízo é ainda mais evidente. ?Os alunos não tem direito à merenda, material, transporte escolar; os municípios perdem os recursos, já os professores ficam se acesso a alguns programas disponibilizados pelo MEC?, afirma.