As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil registraram neste domingo (30) baixas temperaturas, mas quem mora nessas áreas não deve esperar temperaturas tão amenas para os próximos dias: o primeiro frio deste inverno será breve. Na terça-feira (2), a frente fria avança para o oceano e as temperaturas voltam a subir. No Sudeste, a terça-feira ainda começa fria, mas os termômetros se elevam à tarde. No Centro-Oeste, as temperaturas já estarão mais quentes pela manhã.
TEMPO NO SUL DO PAÍS
No sul do país, as baixas temperaturas devem permanecer, segundo o meteorologista Cesar Soares, do Climatempo. Neste domingo, o Brasil registrou a menor temperatura do ano: -7,2°C em Urupema, Santa Catarina. A previsão do Inmet é de temperaturas entre 0 °C e 5 °C nas madrugadas, iniciando no sábado (29) até, pelo menos, a segunda-feira (1º). Há possibilidade de temperaturas mínimas de até -5 °C em áreas da Campanha e, principalmente, nas serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e no sul do Paraná.
As geadas terão início entre o período da noite e a madrugada nas áreas mais frias no domingo e na segunda. Ainda no dia 1º, a previsão mostra frio intenso nas áreas de baixada. O Inmet não descarta a possibilidade de geada entre a terça (2) e a quarta-feira (3).
IMPACTO DA PRIMEIRA FRENTE DO INVERNO
A primeira frente fria do inverno interrompeu uma sequência de dias quentes que se iniciou em 5 de maio, especialmente na faixa central do Brasil. Em São Paulo, a máxima prevista para este domingo é de 15°C. Na terça-feira, a temperatura sobe para 24°C e, na quarta-feira, para 27°C, segundo o Inmet. Em Campo Grande (MS), a máxima deste domingo é de 19°C, mas na terça-feira já chega a 29°C.
De acordo com o Climatempo, uma nova frente fria está prevista para o final da segunda quinzena de julho, e outra, mais intensa, para a virada do mês de agosto.
COMO SERÁ O CLIMA NO MÊS DE JULHO?
Julho será um mês com temperaturas acima da média e pouca chuva, informa o meteorologista Cesar Soares. Dois fatores principais explicam as temperaturas anormais e chuvas irregulares:
- Persistência dos Bloqueios Atmosféricos: Isso impede que massas de ar frio avancem para o interior do país, possibilitando extremos de calor mesmo no inverno.
- Águas Aquecidas do Oceano Atlântico: Essas águas interferem na atmosfera, alterando os padrões esperados para um inverno influenciado pelo fenômeno La Niña, que geralmente traz frentes frias mais fortes para o país.
Com informações do g1